5.2. A produção de uma HQ pelos alunos em sala de aula Esta pode ser uma experiência muito rica. O valor artístico e comunicacional desta atividade em uma aula de artes, por exemplo, pode parecer óbvio, mas esse exercício criativo também pode ser utilizado em aulas de outras disciplinas, tais como: português, redação, história, fi losofi a, ciências etc. Não é incomum que o professor peça ao aluno para escrever uma redação sobre suas férias na volta às aulas. Por que não fazer essa mesma proposta utilizando-se da linguagem dos quadrinhos? Outra ideia que pode fortalecer a interpretação de texto seria apresentar aos alunos uma reportagem e propor para que eles façam um infográfi co sobre o assunto com a sintaxe da arte sequencial. Imagine também utilizar um assunto relevante e factual e propor a produção de charges. Uma lição de ciências, como a metamorfose das borboletas, também pode ser ilustrada em forma de quadrinhos pelos estudantes. Como fi caria? Qualquer uma dessas atividades pode ser aplicada a alunos de diversas idades, individualmente ou em grupo. Como se dá nas grandes editoras americanas ou japonesas, o(a) professor(a) pode optar pelo método de produção industrial. Estas empresas, muitas vezes funcionam com grandes equipes de profi ssionais envolvidos em uma história em prol da agilidade da produção. As tarefas são divididas e coordenadas por um diretor de arte ou por um editor. No caso da atividade sugerida, este papel pode ser assumido pelos próprios professores. A equipe criativa montada pelos facilitadores da atividade (editores) pode envolver roteirista, desenhista(s) (ou responsáveis pelas imagens, no caso de usarem fotos ou recortes de revistas, por exemplo), arte-finalista (que pode ser o mesmo desenhista), letrista e colorista (se for o caso). Os professores podem optar por montar equipes mais enxutas de duas ou três pessoas. Ou mesmo um trabalho individual, feito por apenas uma pessoa, o que denominamos de método de produção autoral.
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ResponderExcluir5.2. A produção de uma
ResponderExcluirHQ pelos alunos em
sala de aula
Esta pode ser uma experiência muito rica. O
valor artístico e comunicacional desta atividade
em uma aula de artes, por exemplo, pode parecer
óbvio, mas esse exercício criativo também
pode ser utilizado em aulas de outras disciplinas,
tais como: português, redação, história, fi losofi a,
ciências etc.
Não é incomum que o professor peça ao aluno
para escrever uma redação sobre suas férias na
volta às aulas. Por que não fazer essa mesma proposta
utilizando-se da linguagem dos quadrinhos?
Outra ideia que pode fortalecer a interpretação de
texto seria apresentar aos alunos uma reportagem
e propor para que eles façam um infográfi co sobre
o assunto com a sintaxe da arte sequencial.
Imagine também utilizar um assunto relevante e
factual e propor a produção de charges. Uma lição
de ciências, como a metamorfose das borboletas,
também pode ser ilustrada em forma de quadrinhos
pelos estudantes. Como fi caria? Qualquer
uma dessas atividades pode ser aplicada a alunos
de diversas idades, individualmente ou em grupo.
Como se dá nas grandes editoras americanas
ou japonesas, o(a) professor(a) pode optar pelo
método de produção industrial. Estas empresas,
muitas vezes funcionam com grandes equipes
de profi ssionais envolvidos em uma história em
prol da agilidade da produção. As tarefas são divididas
e coordenadas por um diretor de arte ou por
um editor. No caso da atividade sugerida, este papel
pode ser assumido pelos próprios professores.
A equipe criativa montada pelos facilitadores
da atividade (editores) pode envolver roteirista,
desenhista(s) (ou responsáveis pelas imagens,
no caso de usarem fotos ou recortes de
revistas, por exemplo), arte-finalista (que
pode ser o mesmo desenhista), letrista e colorista
(se for o caso). Os professores podem optar
por montar equipes mais enxutas de duas ou
três pessoas. Ou mesmo um trabalho individual,
feito por apenas uma pessoa, o que denominamos
de método de produção autoral.